terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Não é a dor que quero entender (essa dói e pronto), mas esse mistério de duas almas que não se tocam no físico e têm quase uma unidade na imortalidade. Mas é isso que quero! tu amas-me? tu queres construir uma vida comigo? Tens desejo e sabor? Eu sinto que tu me queres, precisas de mim, mas será que eu estarei ao nível de tuas expectativas? Eu queria uma certeza, quantas vezes vislumbrei o que seria o derradeiro e nem início era. Quantas vezes esperei contar e só senti se afastarem e eu ficar no chão...Eu quero a certeza do absoluto. A afirmação positiva. Não quero os sonhos dos loucos, nem a vontade dos sem-alma.Eu quero a certeza da vida. A afirmação do amor. Não apenas um amor carnal e dirigido,mas do sentimento verdadeiro que se entranha na alma e que não existam mágoas, que não dissolva. Quero ter a certeza premonitória que posso mergulhar, que não encontrarei uma pedra. Quero a certeza da luz que não se machuca nos espinhos, penetra as sombras, não se inibe no mar... Ou a certeza ou nada! Duas almas que constroem uma estrada juntos, não sabem como esse trajeto será,mas apenas têm uma certeza quase sobre-humana que têm que construir juntas. São vidas independentes, mas harmônicas. São autônomas, mas responsáveis. Consistentes no que sentem e têm a certeza do que realmente sentem. Não é um "eu acho", "pode ser", "quem sabe", "vamos tentar", "se der certo"... É a certeza que só o verdadeiro amor tem. Que não tem fronteiras, nem modos, um amor que não espreita, não sucumbe, nem apenas existe para satisfazer nossos pequenos egoísmos.

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